Mesmo diante decisão da Polícia Federal (PF), que nesta semana em relatório apresentado ao Ministério Público (MP), considerando que o governador licenciado do cargo Carlos Moisés (PSL), destacando que ele não possui envolvimento no pagamento antecipado de R$ 33 milhões à empresa Veigamed, na aquisição de 200 respiradores pulmonares para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus Covid-19 em Santa Catarina; foi instalado na manhã de sexta-feira (30), o Tribunal Misto de Julgamento do processo de impeachment ( o segundo em andamento ) contra o governador de Santa Catarina e licenciado por 120 dias Carlos Moisés Silva (PSL).
O pagamento de R$ 33 milhões para os 200 respiradores fantasmas que sequer foram entregues ao governo de Santa Catarina, ocorreu no início de abril passado e culminou com um processo investigatório por parte da Polícia Civil, DEIC; Ministério Público (TJSC); Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE-SC) e de uma auditoria interna do governo estadual junto a Secretaria de Estado de Saúde e na Secretaria de Estado de Administração.
Houve uma operação investigatória policial de busca e apreensão e até prisões e inclusive, a queda de dois secretários de Estado - uma da Saúde e outro da Casa Civil. Afinal, são R$ 33 milhões que acabou saindo dos cofres públicos e até agora não retornaram em sua plenitude aos cofres públicos devidamente corrigidos como se deverá ocorrer. O primeiro processo de impeachment aprovado pelo Tribunal Misto de Julgamento contra Carlos Moisés (PSL), levou adiante este processo e que num prazo inicialmente que era de 180 dias e passou a valer 120 dias para Moisés apresentar sua defesa e cujo processo trata da questão da concessão de isonomia salarial à todos os procuradores de Santa Catarina. Decisão esta que deveria antes passar pelo crivo da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina- Alesc, algo que não ocorreu.