Ao retornar ao cargo do comando do governo do estado de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), escolheu para assumir a Casa Civil o advogado Eron Giordani - então chefe-de gabinete do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina- Alesc, Júlio Garcia (PSD), que virou réu na Justiça Federal diante da Operação Alcatraz ( escândalo que estorou dentro da Secretaria de Estado de Administração na gestão do ex-governador de Santa Catarina Raimundo Colombo-PSD), e que atingiu dentre vários nomes o atual presidente da ALESC deputado Júlio Garcia (PSD), denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Diante desta indicação de um aliado de Júlio Garcia tido como homem de confiança junto ao gabinete do presidente da Alesc, o governador de Santa Catarina Carlos Moisés (PSL), após enfrentar e escapar de dois processos de impeachment ( um por determinar a isonomia salarial á todos os procuradores de SC e outro pelo caso dos 200 respiradores pulmonares em que os R$ 33 milhões pagos antecipadamente pelo governo Moisés à empresa Veigamed em abril passado e que sequer retornaram aos cofres públicos de Santa Catarina A Polícia Federal (PF), apura o caso assim como o Ministério Público Federal (MPF).
Proximidade do Governador Moisés (PSL) com indiciado e réu na Alcatraz mostra risco ao governo de SC
Ao longo dos cerca de 30 dias fora do cargo de governador deixando à vice Daniela Reinehr ( sem partido ), para assumir a função no período até ao julgamento do processo contra Carlos Moisés (PSL), neste período ausente do exercício no executivo Estadual, Carlos Moisés buscou intensificar o diálogo com setores políticos, especialmente junto com lideranças partidárias e com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de santa Catarina- Alesc, deputado Júlio Garcia (PSD).
O que é muito estranho é Moisés que entrou no cargo do governo com discurso de mudança e renovação política e administrativa foi justamente esta aproximação política com o presidente da Alesc, Júlio Garcia (PSD), que foi denunciado pelo Ministério Público após ser investigado na Operação Alcatraz em 2018 e que culminou com várias prisões por parte da Polícia Federal (PF) sob determinação do MPF; e onde poucos dias atrás o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), negou o foro privilegiado ao deputado e presidente da Alesc Júlio Garcia (PSD), o qual responde a crimes de fraudes em licitações; organização criminosa; lavagem de dinheiro; corrupção ativa e corrupção passiva além de falsidade ideológica, recebimento de propinas no chamado " delivery da propina " .
Segundo delação à Justiça Federal e à Polícia Federal, a advogada disse que o escritório de advocacia em Florianópolis foi instalado para servir unicamente para o esquema criminosa da quadrilha; A denúncia à Justiça Federal e à Polícia Federal (PF); esta advogada que atuava junto com outro colega também indiciado diante ao esquema criminoso e fraudulento; destacara que a entrega do dinheiro em " elevadas quantias " era retirado de um banco e logo em seguida entregues à " intermediários " de confiança de Júlio Garcia (PSD), do ex- governador Raimundo Colombo (PSD) e do ex- vice governador Eduardo Pinho Moreira (MDB). Dinheiro público obtido de forma fraudulenta em contratos junto ao Governo de Santa Catarina ( na gestão de Raimundo Colombo -PSD ). O dinheiro era entregues à máfia dentro de caixas de sapato, caixas de uísque, sacolas e até em envelopes pardos, disse a advogada que teve prisão domiciliar decretada pela Justiça Federal.