Manaus, a capital do Amazonas sofre o pior momento da crise diante da pandemia da Covid-19. A falta de oxigênio para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus Covid-19; está levando várias pessoas à morte. Somente na quinta-feira (14), foram 19 vítimas por falta de oxigênio em hospitais da rede pública de Saúde em Manaus (AM).
Aviões da Força Aérea Brasileira- FAB estão levando pacientes da Covid-19 de Manaus para outras capitais do país a fim de receberem o atendimento contra o novo coronavírus Covid-19. Mais de 750 pacientes deverão ser transferidos nas próximas horas. Muitos familiares de pacientes internados nas UTIs de hospitais de Manaus, no Amazonas, estão adquirindo cilindros com oxigênio para levar ao local onde ocorrem estes atendimentos. O Hospital Universitário Getúlio Vargas, na Zona Sul de Manaus é uma destas unidades sem oxigênio.
Desespero, lágrimas e gritos de socorros imploram atendimento à pacientes com a Covid-19 em Manaus
Uma funcionária do HUGV que não quis identificar-se disse que a situação é dramática, desesperadora diante a situação ao ver pacientes morrerem sem que haja possibilidade de tentar salvar. Um pesquisador da área da Saúde também destacou que os leitos dos hospitais em Manaus, " viraram câmara de asfixia ". Choro, lágrimas derramadas, gritos de socorros para que haja atendimentos à muitos dos pacientes que chegam em estado crítico em muitas das unidades de Saúde em Manaus (AM), mostra a gravidade com que chegou a pandemia do novo coronavírus na região amazônica.
A taxa de transmissão da Covid-19 no estado do Amazonas atingiu nesta semana mais de 1,3 e o governo do Amazonas decretou na quinta-feira (14), toque de recolher para tentar conter o avanço de contágios do novo coronavírus Covid-19. O Serviço de Pronto Atendimento - SPA em Manaus fechou as portas na quinta-feira (14), diante a falta de condições para prestar novos atendimentos à pacientes com a Covid-19. O estado do Piauí é um dos que já estão tendo recebimento de pacientes com a Covid-19 oriundos de Manaus (AM).