Um dos maiores pintores da arte contemporânea brasileira, o pintor serrano catarinense Clênio Souza, que há seis anos faleceu em Lages (SC); deixou um legado artístico com centenas de obras como pinturas à óleo; desenhos; esculturas; poesias e charges.

Quase quinhentas obras artísticas de Clênio Souza ainda estão em poder da viúva Carla Alves, em Lages. As obras deverão integrar uma fundação que está sendo planejada para instalar-se em Lages onde o artista conviveu praticamente a maior parte de sua vida. Clênio Souza morreu em maio de 2006, em Lages, durante período em que enfrentara uma grave doença.

Obras de Clênio Souza integram diversas coleções particulares e uma das suas obras faz parte do acervo do Museu de Arte de Santa Catarina- MASC. Trata-se de uma reeleitura da 1a. Missa no Brasil, do pintor Victor Meirelles.  Clênio Souza foi professor de artes em Lages. Foi membro consultivo do Masc.

Presidiu a Associação de Artistas Plásticos de Lages-Apap.  Recebeu várias homenagens como do Troféu ADJORI/SC, em 2003, durante o Congresso de Diretores de Jornais do Interior do Estado de Santa Catarina. Teve vários trabalhos publicados em diversas revistas e jornais de Santa Catarina.

Como chargista, criou personagens \"Fagundes e Anacleto\", que desde 1998 fazem sucesso até hoje. Num de seus poemas Clênio Souza disse: \" ... Eu acredito nos anjos. Na busca morna... Ao rufar de suas asas...\"