Roubalheira na prefeitura de Lages (SC)
Alteração em folha de pagamento de salários; falsificação de documentos e uma série de outras irregularidades administrativas estão sendo investigadas tanto pela Polícia Civil quanto pela Câmara do Município e também pelo Ministério Público. A Polícia Federal poderá também investigar o caso, declarou o presidente da CPI, vereador Anilton Freitas. Aos bancos Itaú e BMG foram requeridos quebra de sigilos bancários dos envolvidos. Vários depoimentos já foram prestados nesta CPI. Os secretários municipais de Finanças Walter Manfroi e de Administração Antônio César Alves de Arruda se prontificaram para prestar esclarecimentos, caso necessário à CPI, porém, até agora não foram requisitados para presdtar algum tipo de declarações à comissão investigatória.
Há suspeitas de que as alterações na folha de salários beneficiando pessoas acusadas e que constam nesta CPI da Câmara Municipal de Lages, estavam já ocorrendo há v´rios meses e tendo salários na ordem de R% 49 mil mensais, outros na faixa acima de R$ 10 mil por mês quando o normal não ultrapassavam R$ 3,5 mil reais mensais. O rombo pode chegar próximo de 1 milhão e levantamentos completos em toda a investigação poderá registrar até valores bem maiores desviados. Uma auditoria foi realizada recentemente pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina -TCE.
Uma das prováveis formas de alterar os salários de alguns servidores beneficiados com este esquema poderia surgir assim que concluído o relatório da folha de pagamento salarial, em seguida encaminhada para colher as devidas assinaturas dos responsáveis pela administração financeira da Prefeitura e devolvida ao departamento encarregado de encaminhá-la ao banco para efetivar o repasse às contas bancárias dos servidores, neste retorno ao setor, havia então antes de ir ao banco as alterações de valores. O crime sómente foi descoberto diante a desconfiança de dentro do banco que fazia os pagamentos ao observarem elevados salários, surgindo então, a desconfiança de irregularidades prováveis. Apurados os fatos, conclui-se que haviam sim alterações indevidas, criminosas contra o patrimônio público municipal e naturalemnte contra os contribuintes que pagam impostos à prefeitura de Lages. O relatório final da CPI está sendo esperado com muita expectativa por parte de uma boa camada da população lageana que deseja ver a transparência relacionada especialmente a este caso ocorrido na prefeitura de Lages (SC). A prefeitura é administrada pelo prefeito Renato Nunes de Oliveira (Renatinho), PP, e tendo como vixe-prefeito Luiz Carlos Pinheiro (PSDB).