FUNDAÇÃO CULTURAL DA PREFEITURA DE LAGES (SC), SOFRE INVESTIGAÇÃO CONTRA CORRUPÇÃO

E novamente a Prefeitura de Lages (SC), sofre mais um operação policial e do Ministério Público ao combate a suposta ação de prática de corrupção e de organização criminosa. Desta vez, foi deflagrada a Operação Coliseu para apurar crimes envolvendo a Fundação Cultural de Lages (FCL). 


A operação policial da GAECO ( Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas ), cumpriu na manhã de terça-feira (22/10), mandados de buscas e apreensão em Lages (SC), em apoio a 5a. Promotoria de Justiça da Comarca de Lages (SC). A operação Coliseu em Lages, busca desarticular associação criminosa composta por vários agentes públicos e particulares suspeitos dos crimes de falsidade ideológica, contratação direta ilegal; uso de documento falso, corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa. 
Segundo informações, as condutas investigadas estão ligadas à contratações irregulares de artistas por meio de processos de credenciamento instruídos na Fundação Cultural de Lages - (órgão ligado à administração municipal ); mediante direcionamento e preterição de alguns profissionais, existindo indícios de solicitação de recebimento de vantagens ( propinas ) indevidas para a consecução do esquema criminoso. A Polícia Científica de Santa Catarina dá apoio nesta operação Coliseu de combate à corrupção .

A investigação segue em segredo de Justiça para não atrapalhar os trabalhos de investigações na Fundação Cultural de Lages. Lembrando que a prefeitura de Lages, foi recentemente alvo de uma investigação na Operação Mensageiro que resultou na prisão do prefeito Antônio Ceron (PSD), que após várias semanas detido num dos presídios no litoral catarinense, acabou sendo solto por determinação da Justiça de Santa Catarina e onde segue como réu nesta Operação Mensageiro que levou outros mais de 20 prefeitos de Santa Catarina também à prisão, além de um empresário do setor de serviços de coleta de lixo sólido urbano, eletrificação e de saneamento básico, bem como, vários outros agentes público de diversos municípios e até alguns secretários municipais que acabaram também senso presos nesta operação Mensageiro ( que está na quinta fase de investigações ) em dezenas de municípios de Santa Catarina.