MAIS EX-PREFEITOS EM SC SÃO CONDENADOS POR CORRUPÇÃO

E continuam in cessante o trabalho do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), no que tange à condenação de vários políticos alvos de investigações por corrupção, fraudes, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

São diversas operações do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC), realizadas nos últimos anos e que resultaram em condenações para muitos destes agentes políticos suspeitos de praticarem ilícitos. A mais recente decisão por parte do TJSC atinge o ex-prefeito de Canoinhas, Beto Passos e do ex-prefeito deste município Renato Pike.

O ex-prefeito de Canoinhas , Beto Passos recebeu a pena de 16 anos e seis meses de prisão enquanto Renato Pike, foi condenado a 62 anos, oito meses e 14 dias de prisão. Cabe recurso da decisão do TJSC. Os dois políticos foram alvos da investigação feita pela Operação Et Pater Filum e resultaram na condenação diante crimes de organização criminosa; corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A decisão do TJSC saiu no dia 21 de outubro deste ano de 2024. Além dos dois políticos de Canoinhas (SC), outros dois réus também foram condenados a 16 anos, seis meses de prisão, em regime inicial fechado. O ex- secretário municipal da prefeitura de Canoinhas (SC), João Engelberto Linzmeirer, foi também condenado pelo TJSC por crime de organização criminosa, recebendo pena de três anos e sete meses de reclusão em regime aberto e que poderá vir a ser substituída por pena de prestação de serviços comunitários e ao pagamento de quatro salários mínimos.

Segundo decisão do TJSC, o ex- vice prefeito de Canoinhas (SC), que teve decisão por parte do TJSC, ao recebimento de pena em regime fechado; o mesmo deverá indenizar o município de Canoinhas em R$ 2 milhões. A sentença, porém, é passível de recurso. O ex-prefeito de Canoinhas (SC), Renato Pike, poderá recorrer em liberdade.

Recentemente, o TJSC condenou à prisão dois outros ex-prefeitos em Santa Catarina, sendo que um deles recebeu pena de 41 anos de prisão e o outro a 85 anos de prisão; ambos por crimes de corrupção; organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações e falsidade ideológica e também o envolvimento de propinas. Foi no caso da Operação Mensageiro - a maior do gênero na história sobre corrupção e desvios de recursos públicos que atingiu dezenas de prefeituras em Santa Catarina e que está na quinta fase de trabalho investigatórios por parte do MPSC e das equipes da GAECO; DEIC e DIC além de outros órgãos auxiliares neste trabalho de combate aos desvios de recursos públicos nos cofres de dezenas de prefeituras catarinenses.