PF APURA CORRUPÇÃO; PROPINAS PARA JUÍZES NO TOCANTINS

ÊTA BRASIL ! Nem o Judiciário brasileiro escapa de investigações contra juízes suspeitos de receberam propinas e o absurdo chega ao ponto como de um vídeo em que revela que alguns juízes do estado do Tocantins, reclamam a insatisfação em receberem propinas em parcelas.

Vejamos só: querem ainda propinas à vista ? Pode isto ? Óbvio que não. É crime ! O caso foi revelado pelo Estadão na edição de quarta-feira (18/9), através do Blog do Fausto Macedo. As transcrições e detalhes dos áudios constam da representação que a Polícia Federal (PF) levou ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Agora, se comprovado o caso criminoso, vergonhoso e que merece repúdio da sociedade brasileira; merece profunda punição por parte do STJ. 

Só falta também o STJ em caso comprovado o crime; querer amenizar e livrar juízes corruptos de prisão. Na ocasião das investigações da PF, foi preso Thales André Pereira Maia, filho do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto - dois dos principais investigados no inquérito da PF. Mas, no último dia 13, sexta-feira passada, o STJ soltou Thales. Já, o desembargador Helvécio Maia está afastado de suas funções e recebendo salário integral. Também são alvo da investigação por parte da Polícia Federal (PF) do Tocantins; as desembargadoras Etelvina Maria Sampaio Felipe; presidente da Corte; e Angela Maria Ribeiro Prudente.



" ÁUDIOS ESTARRECEDORES " SEGUNDO A POLÍCIA FEDERAL (PF)

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha; determinou para que a Polícia Federal (PF), cumprisse dois mandados de prisão preventiva e também buscas e apreensão em 60 endereços no estado do Tocantins; Minas Gerais; São Paulo; Goiás e no Distrito Federal.Trata-se da Operação Máximus desencadeada no dia 23 de agosto passado de combate às supostas organizações criminosas e que atuam dentro e fora do Judiciário brasileiro. Segundo informações, a Corte do Tocantins; repassou todas as informações necessárias à Polícia Federal (PF). Segundo a PF, os áudios são " estarrecedores ". Se aberto à sociedade brasileira, mostra a face criminosa, vergonhosa, repudiável da prática criminosa dentro do Judiciário " especialmente do Tocantins, revelado pelas investigações da Polícia Federal (PF).

Reclamações por parte dos investigados pelos pagamentos de propinas em forma fracionada e demorada, segundo as investigações da PF. O Estadão tentou contato com os investigados e apenas um deles se manifestou e negando as práticas de delito.