MANIFESTAÇÃO NA ESPANHA COBRA RESPONSABILIDADES PELA MORTE DE 7.291 IDOSOS RESIDENTES
Publicado em 25/11/2024
Autoria Destaque Catarina
A Praça Gran Via de Madrid , em Madri (Espanha ), foi tomada por milhares de pessoas durante o sábado (23/11), em cuja manifestação cobram " responsabilidades " por parte da Justiça diante da morte de 7.291 idosos que viviam residentes em asilos e que morreram durante a pandemia da Covid-19. A manifestação foi organizada pela Marea de Residencias em conjunto com Más Madrid e o PSOE espanhol. Milhares de familiares dos idosos residentes em instituições para idosos se uniram nesta manifestação ocorrida em Madri (Espanha).
Na Espanha, durante período de pandemia da Covid - 19, cerca de 10.000 mil idosos que viviam em instituições de atenção ao Idoso ( residentes em asilos ); chegaram a serem transferidos para hospitais de várias regiões do país. Porém, infelizmente; mais de 6.000 idosos acabaram morrendo devido à doença e sintomas da Covid-19, além da fragilidade face das más condições em que maioria dos idosos conviviam nas instituições de residentes ( asilo ). Condições consideradas por muitos como sendo indignas e que acabou resultando numa verdadeira tragédia humana.
MANIFESTO PÚBLICO EM MADRI ( ESPANHA), PEDE RESPONSABILIZAÇÃO CONTRA ISABEL DIAZ YAUSO
Os protestos na Espanha; como deste ocorrido no sábado (23/11), em Madri; exige do governo espanhol uma Lei de Residência Estadual que garanta ao Estado direitos de todas as pessoas, incluindo desde recursos humanos quanto recursos de materiais e de maior valorização aos profissionais cuidadores que atuam nestes cuidados aos milhares de idosos na Espanha. A manifestação pública espanhola pediu ainda responsabilização contra a presidente da Comunidade de Madri; Isabel Diaz Yauso, a qual vem enfrentando pressões políticas devido ao envolvimento do marido Alberto Gonzáles ( dono da empresa espanhola que atua no ramo de bebidas Maxwell Cremona ); em suposto esquema de fraudes fiscal milionária com rombo de quase R$ 2 milhões ( mais de 350 mil euros ); emissão de notas fiscais falsas para evitar o pagamento de imposto ao fisco, de acordo com a Agência Tributária da Espanha.e corrupção. O marido de Yauso é investigado pela Justiça da Espanha por suposto recebimento de propinas durante período da pandemia em valores de transações no valor de 260 milhões de euros com o estado espanhol com à empresa Maxwell Cremona, de Alberto Gonzáles.