Houve muita comoção tanto em Israel quanto no território da Faixa de Gaza diante a chegada dos reféns libertos pelo Hamas e dos prisioneiros palestinianos que estavam detidos em Israel. Pelo menos 145 palestinianos que estavam entre os 250 presos em Israel e que foram libertados, acabaram sendo forçados ao exílio por Israel, informou o Escritório de Imprensa dos Prisioneiros Palestinos. Ou seja, dos 250 palestinos que estavam presos em Israel, 145 deles foram deportados e não há detalhes ainda para qual país deverão serem levados por Israel.

Isto gerou frustração para parentes destes 145 palestinianos que estavam presos em Israel. Uma decisão de Israel considerada por muitas entidades de direitos humanos como sendo ilegal, pois são cidadãos palestinos e estes prisioneiros agora libertados por Israel não possuem segundo informações, outra cidadania a que não seja unicamente palestiniana.

O Hamas fez entrega na manhã de segunda-feira (13/10), de 20 prisioneiros israelenses vivos ao governo de Israel sendo que os corpos de 28 vítimas israelenses que encontram-se no território da Faixa de Gaza; deverão serem devolvidos à Israel diante do acordo assinado entre o governo de Israel e o Hamas. O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, convidou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para participar da cerimônia de assinatura do acordo histórico que colocou um fim no conflito entre Hamas e Israel no Oriente Médio. Líderes de mais de 20 países estiveram no evento de assinatura deste acordo no Egito. Representantes do Reino Unido; Itália; Alemanha; Espanha; dentre vários outros países foram representados neste dia histórico que marca o fim da guerra entre Israel e o Hamas, conflito que durou 2 anos e que deixou o território da Faixa de Gaza arrasado completamente pelos bombardeios das forças israelenses e onde mais de 67.000 mil palestinianos morreram, outros mais de 145.000 ficaram feridos, milhares deles com ferimentos graves e onde mais de 1.950.000 mil palestinianos tiveram que deslocar-se forçosamente de Gaza rumando a pé para a região Sul de Gaza, perto com a fronteira com o Egito.