LAVA-JATO NO BRASIL SOFRE DESMONTE PELO STF E NA ARGENTINA SEGUE SOB COMBATE

O maior escândalo de corrupção na história do Brasil, ou seja, a Lava Jato com dezenas de bilhões desviados dos cofres públicos, somados a um esquema bilionário de lavagem de dinheiro; formação de organização criminosa contendo centenas de participações de deputados e senadores em planilhas de pagamentos de propinoduto da Petrobrás, além também do envolvimento segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), de vários operadores financeiros no esquema criminoso de movimentação financeira dentro e fora do Brasil; surge agora, na Argentina em que um suspeito de corrupção utiliza decreto do presidente Javier Milei para remover a unidade de combate à lavagem de dinheiro sobre o caso do envolvimento da empreiteira brasileira Odebrecht em esquema de lavagem de dinheiro.

A Odebrecht foi uma das empreiteiras envolvidas no centro do escândalo da Lava Jato.

LÁ COMO CÁ, A MÁFIA TENTA DESMORALIZAR QUEM COMBATE CORRUPÇÃO

O Tribunal Federal de Cassação Criminal da Argentina, tenta semelhante aplicar o que o Coaf sofreu no Brasil bem recentemente: ou seja uma pressão total. O Tribunal argentino está analisando se deve remover a Unidade de Informações Financeiras ( UIF ) - órgão do governo argentino de combate à lavagem de dinheiro, como autora no caso em que construtoras estão sendo julgadas pelo suposto pagamento de propinas milionárias no caso Odebrecht.

OU SEJA; o mesmo esquema de tentar abafar, destruir as investigações realizadas pela PF e MPF sobre corrupção, lavagem de dinheiro, formação de organizações criminosas descobertas pela Lava Jato no Brasil, a mesma tática vem sendo agora realizada na Argentina, assim como ocorre também em outros países que tiveram ligações com o escândalo da Lava Jato ( Peru; Venezuela; Equador, etc ). O pedido de afastamento da UIF como autoria foi realizado por Carlos Ben - ex-presidente da AySA durante o governo corrupto de Cristina Kirchner, em meio segundo divulgado pelo Jornal argentino La Nacion, durante o julgamento oral e público em que os contratos para a construção de duas estações de tratamento de água estão sendo analisados Ben, baseou seu pedido em um decreto do presidente Javier Milei que restringe a atuação da UIF ( Unidade de Informações Financeiras ) nos tribunais da Argentina.

A UIF é como semelhante ao Coaf no Brasil que fiscaliza a movimentação financeira nacional e internacional. A retirada da UIF do julgamento constituiria um grande golpe que enfraqueceria a acusação, já que os promotores permaneceriam como sendo únicos acusadores. No Brasil, tentou-se também retirar e até acabar com o Coaf - o que beneficiaria em muito as organizações criminosas nos esquemas de lavagem de dinheiro e corrupção.Um consórcio formou-se para a constrição da estação de tratamento de água Paraná de Las Palmas, adjudicadas como consórcio as empresas Construcciones Norbeto Odebrecht SA Sucursal Argentina; Benito Roggio e Hijops; Supermercemento SAIC e José Cartellone Construcciones Civiles SA. Sendo que por outro lado, a estação de tratamento de águas residuais do Sistema Berazategui, liderada pela União Temporária de Empresas formada pela Camargo Correa Filial Argentina e Esuco SA.