MÁFIA: PRESIDENTE DA CÂMARA, HUGO MOTTA, INDICA CONDENADO POR DESVIO DE VERBAS PÚBLICAS À CODEVASF
Seria algo tipo de prática das quadrilhas e das máfias no Brasil ? Até pode ser. O presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta ( Republicanos ), indicou para assumir a presidência da Codevasf, na Parabía, segundo informações reveladas pelo Estadão na sexta-feira (22/8), o já condenado por corrupção e desvios de recursos públicos; Fred Queiroga ( Republicanos )- que é aliado do presidente Hugo Motta e que atua como cabo eleitoral da pré-candidatura de Nabor Wanderley ( pai de Hugo Motta ), ao Senado Federal.
A Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, na Paraíba; (PF) já foi alvo de operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, MPF ), por rombos bilionários diante envolvimento de quadrilhas praticando desvios de verbas públicas. Queiroga exercia a função de vice-presidente da Companhia de Docas da Parnaíba e já foi condenado por desvios de recursos públicos.
A notíca sobre a indicação de Fred Queiroga à Codevasf, foi noticiada na sexta-feira (22/8) pela coluna de Lauro Jardim, no Jornal O Globo e confirmada pelo Estadão. A Codevasf, foi alvo de investigações da PF e da Controladoria-Geral da União (CGU) por denúncias de corrupção e irregularidades em contratos e obras entre 2018 a 2020, destacando-se segundo as investigações cr4imwes de superfatuamento e desvios de recursos públicos, em um contexto com emendas parlamentares para fins eleitorais. Uma quadrilha foi descoberta nestas investigações da PF; CGU e MPF.
MAFIOSO E CORRUPTO CONDENADO PELA JUSTIÇA VAI ASSUMIR CODEVASF
Uma ação do Ministério Público do Estado da Paraíba, resultou na condenação do ex-prefeito do município de Boa Ventura (PB), José Pinto Neto, conhecido como Dudu à 14 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado e inelegibilidade de cinco anos. O filho do prefeito, e ex-tesoureiro deste município paraibano; Fred Queiroga Pinto, foi condenado a nove anos e nove meses de prisão, inicialmente fechado, além de inelegibilidade de cinco anos para o exercício de cargo público.A decisão foi do juiz João Lucas Souto Gil Messias. O ex-prefeito e o filho foram acusados de falsificação de documentos públicos e privados, além de simulação de contrato de aluguéis de três veículos pagos com recursos públicos do município com objetivo de desviar dinheiro público da prefeitura de Boa Ventura (PB). O plano criminoso da quadrilha ocorreu no período de 2005 e ao longo de 20026, segundo investigações. A defesa dos acusados, alegaram " prescrição dos crimes " e " ausência de dolo e de apropriação de bens ". A decisão de primeiro Grau da Justiça cabe recurso.
