A torre da corrupção  supostamente envolvendo um senador e quatro deputados federais ( todos de Goiás), diante a ligação com a quadrilha segundo a Polícia Federal comandada por Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira; levou o senador Demóstenes Torres à ter que deixar o partido do Democratas (DEM), nesta última terça-feira,03.

O senador Demóstenes Torres, pediu a desfiliação desta sigla partidária após não suportar mais a pressão dos colegas do DEM que já estavam preparando sua expulsão do DEM. Agora, Demóstenes Torres terá que enfrentar a Comissão de Ética do Senado e poderá sofrer a perda do mandato. Demóstenes Torres é Procurador de Justiça licenciado e foi eleito senador de Goiás.

Extensão do caso pode atingir Santa Catarina
Extensão dos trabalhos investigatórios sobre o escândalo envolvendo Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres, recaem também sobre o estado de Santa Catarina, onde o grupo pretendia ampliar a \"indústria\" das atividades de jogos ilegais em Santa Catarina.

O suposto envolvimento do atual secretário de Estado de Comunicação do governador Raimundo Colombo (ex-DEM e atual PSD), Ênio Branco, citado em contatos telefônicos divulgados pela Revista Veja, após obter autorização da Justiça; bem como, o suposto envolvimento também do professor da Ufsc e que atua junto a Anisa ( Agência de Vigilância Sanitária) Norberto Reich; poderá ampliar o leque de envolvimento nas supostas irregularidades que estão sendo apuradas pela Justiça.

Ênio Branco atuou como presidente em 2004 a 2007 na Celg -responsavel pela distribuiição de energia elétrica em Goiás. Além disto, Ênio Branco já havia atuado como diretor financeiro da Celesc em Santa Catarina e mais recenemente no Governo Colombo na presidência da SC Parcerias. Ênio Branco negou à Imprensa qualquer envolvimento no caso e Norberto Rech, apesar de algumas tentativas da Imprensa em ouví-lo, não havia ainda se pronunciado sobre o caso.