A aprovação por parte do governo de Jorginho Mello (PL), em aprovar a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas dentro das unidades escolares da Rede Estadual de Ensino é um absurdo. Uma afronta que se deve ser repudiada pela sociedade catarinense em especial por parte tanto de professores; diretores e demais servidores da Rede Estadual de Educação assim como também de alunos e dos pais e ou responsáveis pelos alunos. Mesmo que seja em dias e horários extracurriculares - isto é em dias que não esteja ocorrendo aulas e onde a autorização e aprovação por parte da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina- Alesc, determinou a venda e a comercialização de bebidas alcoólicas nas escolas estaduais de Ensino somente em dias que haja eventos festivos como exemplo: festas Juninas e ou em reuniões festivas de Associações de Pais e professores e em fins de semana.

Realmente; chega ser algo extremamente grave, uma vez que o consumo de bebidas alcoólicas sem devido controle, poderá colocar em risco desde à acidentes de trânsito e ou até mesmo riscos de ocorrências mais graves como tumultos e discussões que poderão levar à outros fatos indesejáveis e sobretudo; colocar em risco a saúde e a vida de pessoas. Não é um bom exemplo partindo de decisões oriundas de quem deveria pelo contrário; inibir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas dentro de escolas em Santa Catarina e sob olhares atentos de crianças e jovens estudantes ou não estudantes e que estejam ali presentes onde concentram-se a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas.

Um projeto de lei deverá ser anunciado ainda nesta semana por parte de uma parlamentar estadual junto a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina- Alesc a fim de proibir essa venda e consumo de bebidas alcoólicas nas escolas da Rede Estadual de Ensino Catarinense. Há temas de extrema relevância que deveria ser debatido por parta de parlamentares da Alesc em prol da população do estado de Santa Catarina e que deveriam estar no centro dos debates e proposições.

Entretanto, pelo contrário: nos parece haver um excessivo gasto financeiro público para bancar 40 deputados estaduais em Santa Catarina, enquanto graves problemas continuam existindo há décadas em todo o estado desde rodovias precárias; hospitais precários em infraestrutura e exemplos não falta mencionar, desde Hospital Nereu Ramos; Hospital Infantil Joana de Gusmão; Hospital Universitário - ambos em Florianópolis, a Capital de SC, o Hospital Regional São José - todos com falta desde equipamentos novos; ampliações de leitos e de UTIs até neo Natal ( caso do Joana de Gusmão ); e em outras regiões de Santa Catarina igualmente com situação drástica na Saúde. Ou a classe política governante estadual se move efetivamente para solução dos graves problemas do estado de Santa Catarina, inclusive ao combate á corrupção e organizações criminosas; à redução dos gastos financeiros dos cofres públicos e ou a população em si; certamente cedo ou tarde cobrará efetivamente da classe política responsável pela gestão estadual de Santa Catarina.