CGU VÊ SUPERFATURAMENTO EM OBRAS DA CODEVASF EM 10 ESTADOS. CORRUPÇÃO À TODO VAPOR
Pisos irregulares de camada asfáltica em rodovias e a má qualidade na aderência da camada asfáltica, além de espessura fora do padrão somados a outras inúmeras irregularidades como ao de superfaturamento nas obras asfálticas; foram detectadas pela CGU em auditorias realizadas em obras e contratos de pavimentação no âmbito da Codevasf, em dez estados da federação brasileira. Isto mesmo: em dez estados onde foram realizadas obras de pavimentação asfáltica com baixa qualidade e ainda por cima superfaturados os valores das obras, segundo a Controladoria- Geral da União - CGU. Ainda segundo análise da CGU, há casos onde a estatal ( sic ) Codevasf; " aceitou obras com inconsistências graves ", como exemplo no tipo da camada asfáltica.
Foram os seguintes estados brasileiros onde foram realizadas obras asfálticas com irregularidades, segundo a CGU: Amapá; Ceará; Goiás; Maranhão; Minas Gerais; Rio Grande do Norte; Sergipe; Tocantins; Piauí e Pernambuco. O Brasil, infelizmente seguindo a trilha das irregularidades em obras públicas sejam elas municipais, estaduais e federal. Corrupção, fraudes, superfaturamentos, organizações criminosas; lavagem de dinheiro - tudo isso e muito mais que nem STF nem o STJ são capazes de propor ao país; efetiva punições aos milhares de investigados; onde são milhares de réus já em Segunda Instância junto aos processos tramitando no MPF ( Ministério Público Federal ); resultantes de investigações em operações realizadas ao longo de décadas em todo o Brasil através do MPF; PF; além de equipes das GAECOs; DEIC; DIC; DECOOR; Receita Federal. A Codevasf, por exemplo, foi alvo de uma destas investigações do MPF e da PF. Por detrás destas obras no Brasil, muitas ligações envolvendo diversos políticos, principalmente do Congresso Nacional em conluio com alguns governadores e até deputados estaduais e prefeitos como já apontadas em inúmeras destas investigações do MPF e da PF.
Um dos casos estranho e vergonhoso; possívelmente criminoso; ocorreu no Maranhão onde foram entregues 32 análises de asfalto contendo exatamente os mesmos dados, mudando tão somente informações sobre datas e locais de amostras. Sendo, portanto, como se fossem distintos. E a mesma situação repetiu-se no estado de Sergipe, segundo análise da CGU. Os valores pagos pelos contratos das obras alcançam na ordem de R$ 119,5 milhões com cerca de R$ 7,3 milhões considerados superfaturados. Somente no MARANHÃO A CONTROLADORIA- GERAL DA UNIÃO (CGU) CALCULOU UM SUPERFATURAMENTO DE R4 151,8 MIL E COM ASFALTO DE ESPESSURA DE 1,5 CENTÍMETROS A MENOS. SEGUNDO A CGU, OS PROJETOS PREVISTOS SERIAM DE 5 CENTÍMETROS , MAS AUDITORIAS CONSTARAM ESPESSURAS QUE VARIAVAM ENTRE 1,4 A 6,5 CENTÍMETROS DE ESPESSURA DA CAMADA ASFÁLTICA.