E o combate a supostas organizações criminosas seguem ferrenhas em Santa Catarina. Equipes da GAECO ( Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas ) e da Geac ( Grupo  Especial  Anticorrupção );  cumpriram na terça-feira (31/7), mandados de busca e apreensão, além de prisões em 13 cidades do Estado de Santa Catarina. Trata-se da Operação denominada de Triade, uma referência à associação criminosa composta por três empresários  e vários servidores públicos de 13 municípios do Estado de Santa Catarina.  A investigação busca desarticular um grupo suspeito de  corrupção ativa e corrupção passiva; fraudar licitações em contratos, ou seja, praticarem crimes  contra a Administração Pública em pelo menos 13 municípios de Santa Catarina - um estado fadado à sofrer inúmeras operações investigatórias por parte do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) de combate a corrupção e organizações criminosas nestes últimos anos. A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens no valor de R$ 5 milhões de reais a pessoas jurídicas e físicas investigadas. A Operação Tríade abrangeu as seguintes cidades catarinenses:  Florianópolis; Lages; Araranguá; Bela Vista do Toldo;  Praia Grande;  Treviso; São Ludgero;  Balneário Rincão; Pedras Grandes; Santa Rosa do Sul;  Passo dos Torres; Gravatal e Capivari de Baixo. Essa operação segue sob sigilo.

SANTA CATARINA COM DEZENAS DE PREFEITURAS ALVOS DE INVESTIGAÇÕES 

O Estado de Santa Catarina, relembrando: recentemente eclodiu a maior operação de combate a corrupção na história mais recente em Santa Catarina. Trata-se da Operação Mensageiro que resultou na prisão de mais de 20 prefeitos; vice-prefeito; diversos agentes públicos, vários secretários municipais e um empresário da empresa pivô deste escândalo de desvios financeiros dos cofres públicos em dezenas de cidades de Santa Catarina. A Operação Mensageiro segue sendo acompanhada pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina, após a entrega de relatório final da CPI instalada na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Estima-se momentaneamente -( já que seguem as investigações ) que cerca de R$ 500 milhões tenham sido desviados dos cofres públicos em dezenas de municípios já alvos desta operação que está na quinta fase. O volume de desvios dos cofres públicos em dezenas de outros municípios de Santa Catarina poderão atingir cifras superiores a R$ 2 bilhões. Na Operação Mensageiro, descobertos  que somente em propina até agora, segundo  as investigações; atingem cerca de R$ 110 milhões de reais.