SANTA CATARINA CONTINUA EM ESTADO CRÍTICO NA SAÚDE PÚBLICA

O dilema de sempre: sai governo, entra governo e o desgoverno só aumenta. Irresponsabilidades que agravam a cada dia que passa os setores hospitalares da rede pública de Saúde no Estado de Santa Catarina. Faltam leitos e os poucos equipamentos que são utilizados na maioria dos hospitais públicos em Santa Catarina, já dão sinais de que é urgente e necessário aquisições de mais equipamentos. 


É o caso do Hospital e Maternidade Tereza Ramos, onde na quinta-feira (12/6), a diretora desta unidade hospitalar aproveitou a visita relâmpago do governador Jorginho Mello (PL), para alertar sobre da necessidade urgente do governo de Santa Catarina adquirir novos equipamentos de Ressonância e o de Radiologia, que segundo a diretora Cristina Subtil, está operando " no limite ". E outro hospital de grande amplitude no atendimento à pacientes é o Regional de São José, em São José (SC), onde ali está instalado o Instituto de Cardiologia e que está com um de seus aparelhos aguardando a chegada de uma peça vinda da Alemanha. 

Além da gravidade com falta de mais leitos, especialmente de UTIs Adulto e UTIS Neo Natal, Santa Catarina, enfrenta um avanço substancial do número de casos de vítimas devido a Síndrome Respiratória Grave SARGs e da Covid-19. Sem praticamente leitos em UTIS em hospitais da rede Pública de Saúde, o que mostra a incompetência de governos desde décadas em Santa Catarina; a crise na Saúde Pùblica agrava-se a cada dia, a cada semana que passa. Isto fere totalmente os direitos sagrados do acesso pleno à saúde como estabelece a Constituição Federal. 

Que o Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC), esteja mais atento às questões dos direitos individuais e coletivos de cidadãos catarinenses; assim como o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina e de todos os demais órgãos competentes de defesa da cidadania. É notório que os profissionais que atuam na saúde pública em Santa Catarina, dedicam-se de forma íntegra e competente mesmo diante das imensas dificuldades inerentes da falta de mais apoio e incentivo às categorias, seja desde enfermagem, técnicos da Saúde e da área médica e demais que atuam neste setor. 

 Ou seja, já não bastassem as filas de espera por procedimentos cirúrgicos onde há pacientes esperando por mais de 1 e até 2 anos na fila para receber o atendimento à saúde; existem também a falta de mais novos equipamentos desde ao de Ressonância, Radiologia, dentre outros a fim de promover mais e melhores condições no atendimento à saúde da população catarinense. O que existe no meio político e desde décadas não só no estado de Santa Catarina, porém, em todo o restante do Brasil, é a existência de muito proseletismo político, muito discurso; viagens de comitivas gastando e pouca ação e pouquíssima resolução efetiva em prol da sociedade brasileira. Aliás, é cada dia mais convincente da necessidade de que haja não somente em Santa Catarina mudança de governo como também no âmbito federal. Renovar se faz necessário para o bem real de toda a população brasileira.